reflexões por Inajá Martins de Almeida
Manhã fria em São Carlos. Quarta-feira 11 de julho 2018. Entre afazeres, trabalhos manuais, que muitas das vezes não consigo prosseguimento adequado, retomo a leitura... Instiga-me o livro de Frank S. Caprio - Ajuda-te pela Psiquiatria.
Percorro suas páginas... "Onde residem nossas frustrações? As páginas 209/211 nos alertam sobre os males que acarretam essas frustrações. O "conhecimento íntimo"- abstraio da leitura - é o que pode nos desvencilhar dessas mazelas. Quantas vezes nos encontramos em querer ajudar as pessoas, o mundo, mas não nos observamos; não nos damos conta de que podemos ser "cegos guiando outros cegos"; "vemos homens como árvores" e assim estamos sempre a buscar alguém que nos lance ao tanque, como o cocho de Betesda, há mais de trinta anos paralisado, curtindo sua solidão e desamparo. Buscamos, quantas vezes, desculpas para nossas questões pendentes e, na maioria das vezes, trazemos para nós mais culpas - des-culpas (dez culpas), quem sabe.
Fora a leitura que me levara a minhas conjeturas também... Pude me atrever às linhas agregando outras tantas leituras, numa releitura que se quer registrar...
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