quinta-feira, 21 de novembro de 2024

ENTREVISTA ATRAVÉS DE LETRAS MUSICAIS

 

Numa quarta-feira ensolarada, 20/11/2024, logo pela manhã sou surpreendida com linda mensagem da amiga Maria Esther, não tenho a fonte. O caderno de anotações me serviu para capturar toda a fala, e, além do mais, o blog seria o veículo apropriado para que a mensagem pudesse alcançar outras pessoas também. Assim, o faço a partir deste momento. Vamos lá à nossa entrevista.

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  • Quando você nasceu?

_ Eu nasci a dez mil anos atrás e não há nada neste mundo que eu não saiba demais

Autor Raul Seixas, (Salvador, 28/06/1945 – São Paulo 21/08/1989)

Título: A dez mil anos

 

  • Onde você mora?

_ Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que beleza...

Autor:  Jorge Ben Jor, (Rio de Janeiro, 22/03/1939 - )

Título: País tropical

 

  • Que conselho você daria para as pessoas desanimadas?

_ Canta, canta minha gente, deixe a tristeza prá lá, canta forte, canta alto que a vida vai melhorar

Autor: Martinho da Vila, (Duas Barras/RJ – 12/02/1938 - )

Título: Canta, canta minha gente

 

  • Você consegue manter viva a esperança de um mundo melhor?

_ É o amor que mexe com a minha cabeça e me deixa assim

Autor: Zezé Di Camargo - (Pirenópolis/GO - 17/08/1962 - ) e Luciano (Pirenópolis/GO - 20/01/1973 - )

 Título: É o amor


  • Uma meta na vida?

_ Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar

Autor: Roberto Carlos – (Cachoeiro de Itapemirim /ES – 10/04/1941 - )

Título: Eu quero apenas

 

Durante as dificuldades a quem você recorre?

_ Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui

Autor: Roberto Carlos – (Cachoeiro de Itapemirim /ES – 10/04/1941 - )

Título: Jesus Cristo

 

  • Qual o seu conselho a quem tem medo?

_ Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus, pois ela, ela te sustentará

Autor:  Pastor Nelson Monteiro – (falecido em 2018 aos 82 anos)

Título: Segura na mão de Deus

 

Quando você era jovem qual era seu objetivo?

_ Nessa longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar, na esperança de ser campeão, alcançando o primeiro lugar

Autor: José Rico (São José do Belmonte /PE – 29/06/46 – 03/03/2015 / SP)

Título: Estrada da Vida

 

  • E hoje, com mais experiência, como você encara a vida?

_ Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe, só levo a certeza de que muito pouco eu sei ou nada sei...

Autor:  Almir Sater (Campo Grande/MT – 14/11/56 - ) e Renato Teixeira (Santos/SP – 20/05/45 - )

Título: Tocando em frente


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Captura de falas e postagem por Inajá Martins de Almeida

Fonte: desconheço, apenas chegou-me o vídeo repassado em 20/11/2024 - quarta-feira / Araras 


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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

O GUARDIÃO DO TEMPO - Mitch Albom

 O GUARDIÃO DO TEMPO - 07/05/2019 -

 

Janeiro de 2016, a capa nos chama atenção, em especial a mim que me atenho ao tempo e aos relógios. Tenho comigo um relógio como esse que meu pai orgulhosamente trazia consigo sempre no bolsinho da calça, preso à cinta. Leio as imagens, percorro algumas falas


"A inabalável convicção de Mitch Albom de que nossas vidas tem sentido é reconfortante"  People Magazine (capa)

Todo o percurso das falas me é significativo; eis que

_ "Um homem senta-se sozinho numa caverna". (p.8)

A solidão dos dias atuais, a complexidade do tempo quando nos falta tempo, nossas cavernas, locais de isolamento e refúgio e quanto tempo nos resta, questões que enfrentamos quando percebemos o tempo escoar em nossas mãos e nada podemos deter. Eis que retomo alguns apontamentos de anos, mais precisamente 2016, quando da aquisição e leitura do livro.

Naquele momento, o tempo nos parecia interminável - o trabalho, as viagens, os jovens das cidades que percorríamos, São Carlos, Araraquara, Limeira, enfim, nada nos preocupava sua brevidade. Almejávamos muitos anos de convivência, a qual nos fora abreviada abruptamente. E volto ao livro e abstraio:

_ "Esta é uma história sobre o sentido da vida". (p.12)

E recorro aos meus grifos, aos meus apontamentos entre as folhas que me encaminham à leitura. Interessante notar, ao voltar a eles, o significado invertido - hoje temos noção de algo que não nos advinha naquele instante. 

_ "Todos sentimos saudade do que perdemos. Mas, às vezes, esquecemos o que possuímos agora". (p.142)

E percebo a saudade apertar o peito e grito:

_ "Por favor, faça ser ontem". (p.141)

Hoje grita em mim o ser dias, meses e ano passados. Quem sabe o percurso do relógio pudesse ser alterado. Quem sabe colocássemos nosso rosto contra a parede e solicitássemos por mais tempo... Talvez até o fizemos, mas não fomos ouvido.

Entretanto, a narrativa do autor me coloca dentro da saudade do que perdi, ao mesmo tempo em que me remete ao que possuo neste instante e passo a me entregar de corpo e alma aos meus apontamentos, aqueles que me dão sentido ao tempo presente. Percebo, então, que o tempo passado me tem sido generoso e

_ "Nunca é tarde demais nem cedo demais. É quando deve ser. (p.174)  

Sim! Nunca é tarde demais. Meu companheiro de jornada me fora presente durante um tempo significativo; meu entendimento o requeria mais, mas o distanciamento chega quando deve chegar e o tempo tem seu curso e seu sentido, assim, penso que ao me recompor estou a regressar ao ontem, de dias, meses e anos, quando meus apontamentos eram somente significativos das linhas que me   alcançavam. Agora elas me retornam com significado outro, pois que...

_"É quando estamos mais sozinhos que abraçamos a solidão alheia". (p. 199)

Quantas vezes, relendo essa passagem grifada, não pude perceber e compreender a dor de uma "solidão alheia". As lágrimas derramadas em silêncio, pelo companheiro que, de tão próximo, eu não podia enxugá-las; até que num leito branco de UTI hospitalar, uns olhos tão familiares, de um homem prostrado, inerte, quase sem os movimentos, vertiam translúcidas gotículas brilhantes, puderam me atentar ao fato e as enxuguei vez ou outra. Agora, entretanto, as palavras fugidias, requeriam silêncio que silenciava ambos; já se fazia tarde por demais. Entretanto, são as palavras que tornam a me encontrar e me envolvem numa serena paz...

_ "Os fins são para ontem, não para amanhã". (p.207)

Sim... Os fins justificam os meios; encontrei o fio da meada, pois, enquanto me vi privada de uma companhia que ficou no ontem, a companhia de minhas releituras e meus apontamentos para este espaço tão familiar a nós, que o criamos juntos, num tempo que fora registrado para não se perder no tempo, justificam os meios para um hoje. E avanço as páginas e elas me repercutem audaciosas...

_"O que estão todos fazendo?"

_ "Assistindo as suas lembranças." 

_ "Para quê?"

_"Para se lembrarem de como é sentir". (p.217)

Eu apenas reforço meu sentir memorialista - sempre tive bem perto de mim meus momentos memoráveis para contar e registrar, claro, não tão forte como agora, mas sempre os tive por perto. Meu companheiro era mais fugaz, não recorria ao passado, ansiava apartá-lo de si, muito embora, quase que impossível, senão impossível. Meu pai legou-me essa herança que venho a multiplicar em linhas de memórias tantas. Sinto latente a necessidade de expor meu sentir interno, para, vez ou outra, a ele retornar, para poder me compreender cada vez mais.

Sei muito muito bem que nosso tempo infinito faz com que percebamos a importância vital de nos relacionarmos de forma a menos conflituosa possível, muito embora, quantas vezes, atropelamos esse saber, criando situações adversas desnecessárias.

_ "Com o tempo infinito, nada é especial. Sem perda nem sacrifício, não podemos apreciar o que temos". (p.218)

As perdas me acompanham algum tempo, avós, tios, primos, irmão, mãe, pai, recentemente meu companheiro de belas jornadas. Confesso não imaginar passar por esta experiência brutal do distanciamento. Julgará ir primeiro, todavia, penso mais confortável minha permanência, do que o contrário. Da forma como estou a conduzir minha envelhescência, imagino ser mais tranquila esta jornada, ainda que sinta enorme saudade e presença da ausência inesperada. 

"Há uma razão para Deus limitar nossos dias.

_ Qual?


_ É para tornar cada um deles precioso". (p.219)


A partir desse distanciamento que me tem sido tão presente, refaço o encontro...

_ "... destinos se ligam de modos que não compreendemos"... (p.223)


Lembro da chegada de Élvio, quantas horas de conversas, quanto aprendizado. Estes blogs construídos juntos. Leituras compartilhadas. Estudos fundamentados. Trabalhos realizados. E posso acreditar que o propósito de Deus é bem maior para conosco. Quando O colocamos em ação é Ele que direciona nossa vida. Sabe a hora da chegada e da partida. 

Quando Deus quer trabalhar, o comando é somente  Dele, e não nos cabe interferir, razão pela qual me sinto a mais produtiva nesses meses que seguiram o desenlace. 

_ "Nunca é tarde demais nem cedo demais". (p.226)   

porque...

_ "Não podemos parar o que é escolhido pelos céus". (p.228)

Assim é que ao retornar ao passado tempo, o tempo me proporcionou um presente confortável entre a releitura de trechos que me foram significativos, naquele e neste tempo.

E, se o tempo me pede conta do tempo, tenho de dar conta do tempo que tenho em conta. E sempre encontro tempo para minhas contas, que estou a contar neste tempo. 

Obrigada escritor pelas palavras encorajadoras. Este livro me levou a outros que serão referenciados aqui: 

"As cinco pessoas que você encontra no céu" - inclusive o filme me fora gratificante tanto quanto a leitura.    


"A última grande lição: o sentido da vida" - o qual levado a filme, está na minha lista por assistir.

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Albom, Mitch - O guardião do tempo  /  Mitch Albon [tradução de Lucia Ribeiro da Silva]; São Paulo: Arqueiro, 2013


terça-feira, 29 de outubro de 2024

IKIGAI - UMA RAZÃO PARA SER

 

Conceito: 



“iki” = vida


                “gai” = propósito               

   
 






A partir do gráfico dos quatro (4) elementos, elenco os passos, de acordo com minha experiência ao longo dos anos:


PROPÓSITO



Outros pontos levantados pela mandala Ikigai - Reflexão:


ENCONTRANDO SEU IKIGAI - análise de autoconhecimento


sexta-feira, 22 de março de 2024

AMORES NOS TEMPOS DO COVID - Ronald Eucário Villela

 

O que podemos dizer de um tempo que nos moveu através de medos, inseguranças, incertezas. Um tempo que nos privou do contato social, ceifou vidas, incontáveis – sonhos que não puderam se concretizar. Um tempo que nos colocou reclusos nos lares, ansiando pela prevenção ao contágio de um vírus desconhecido num plano mundial.

Sim. Estávamos vivenciando uma cena que apenas ouvíramos falar – pandemia. Distante de nós em décadas, jamais supor pudéramos alcançar essa realidade. E cá estávamos nós a buscar nossos amores em tempo do Covid. 

Afinal esse encontro seria possível? Ademais, o que poderiam ser esses amores: nossa vida pregressa passada a limpo? Encontros inesperados através da tela de um computador? Vidas cruzadas em alas frias de hospitais? Pois então, pressuponho que cada qual a seu modo pode retratar cenas de um cotidiano que permanecerá indecifrável em cada mente, pois que impossível imaginar o palco que se abriu perante uma platéia despreparada para o que estava por vir.  


Pois então, Ronald Eucário Villela diz que sim - encontros são possíveis sim - e nos expõe sua alma, sua vivência, suas conquistas, seus amores em mais de quinhentas páginas onde suas memórias transitam entre a ficção e a própria realidade. Aliás, reminiscência de um passado que poderia muito bem ser o meu também, ser o de qualquer um de nós, ademais, em muitos momentos, me encontrei por entre as linhas, que percorria ávida de sua leitura, as quais também me escreviam.

Em muitos momentos, até, encontrei o impasse do questionamento, quando do autor o que haveria de ser  ficção? O que de realidade? O que de autobiografia? E a mente me veio Fernando Pessoa a dizer ser o poeta um fingidor, para que, ao leitor as emoções figurassem como lhe bem aprouvesse. 

Bom, esse parêntesis é próprio de cada leitor, pois que ao autor somente lhe cabe o saber onde começa a história ficcional e real. A mim, sua leitora, apenas tenho a certeza de me irmanar a muitas cenas através do enredo, muito bem escrito e elaborado, ao mesmo tempo em que passo a tecer pontos de vista depreendidos das linhas, e me ponho a perceber os “sonolentos e preguiçosos dias no bairro, os quais pareciam que não passavam... “. Sim, eram dias os quais transcorriam intermináveis.

Esperávamos os festejos natalinos, os aniversários, as férias, o retorno às aulas e contávamos a visita a casa da vovó.  E nos empolgávamos com “as festas nas salas das casas, com dança e tudo mais”. As missas aos domingos, os flertes na praça principal da cidade. Sim... Foi nesse encontro que pude também me situar numa época em que se respirava amizade, um tempo que  correspondia anseios, contava tempo e não se importava tanto com a conta do próprio tempo.  Uma época em que amigos eram reais e não virtuais e os podíamos contar, quiçá, poucos, mas reais. Os amores duradouros. Tempos não fluídicos.

De repente, o cotidiano se viu transformado. Nossa mente teve de se adaptar às situações diversas, adversas. O trabalho, de muitos, passou a ser virtual. As casas adaptaram-se ao home office. Os noticiários consigo traziam números que só aumentavam – contágios, mortes, amores que se viam privados de mais vida. Era o tempo a dar conta em compor enredo de vida, visitar escaninhos escondidos, deixados de lado, e que nesse agora, na iminência do fim, aflorava num querer contar, num querer resgatar pedaços de memórias esquecidas, num ansiar por mais vida, fragilizada por vírus invisível.

Assim, entendo a ânsia de Paulo – personagem - a percorrer espaços entre amores num tempo do Covid, os quais poderiam muito bem retratar a própria história de cada leitor; tardes de domingo em família, quando podia-se cantar, rir, saborear quitutes gostosos. E, se o estar recluso pode proporcionar um viés para compor tantas linhas, encontrar amores ao mesmo tempo em que se despedir de amigos, familiares, conhecidos, o tempo do Covid pode abrir horizontes para a reflexão individual, onde a cada um foi dada a oportunidade para se expressar da maneira como lhe foi significativo esse período de dois anos, entre 2020 e 2022.

Ao autor valeu as páginas memoráveis de uma mescla auto ficcional e, sem dúvida aos seus leitores, a oportunidade em tecer novas linhas através das linhas impressas, pois é quando se fecha o livro, que o livro inicia na mente do leitor. Foi o que a mim representou estar aqui neste momento, depois de também passar pela experiência do Covid e colher experiências que, um dia, também serão registradas em minhas páginas, ainda em  branco.


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Texto de Inajá Martins de Almeida através da leitura do livro 

"Amores nos tempos do Covid: autobiografia",  de Ronald Eucário Villela             


domingo, 3 de março de 2024

A LEITURA DAS PALAVRAS

 Interessante que, vez ou outra, revejo meus textos, dentro dos arquivos em meu computador, e sempre os encontros me são prazerosos ao ponto de tecer comentários extras.

As palavras, as quais retorno a sua leitura e as reproduzo neste espaço, me foram de grande satisfação, pois que vindas de uma professora, em sala de aula, a orientar seus alunos a confeccionarem redação embasada na emoção exercida quando da apresentação do tema.

Era, pois O ato de ler que ganhara espaço junto a propositura do tema ENEM 2006, e que, além de servir de parâmetro para o exame daquele ano, motivou muitas redações além dessas.

Para mim, entrevistas me foram alcançadas, a publicação numa revista do sul, deixou em meus arquivos pessoais, memória inenarrável.  

Todavia, embora meus esforços para contatar a professora Jacqueline Andrade tenham sido infrutíferos, o comentário permaneceu comigo desde aquele momento, e, sem dúvida, irá permanecer por tempo indeterminado neste blog. 

A data encontrada marca 3/9/2008, quando de um comentário no texto O ato de ler, o que, infelizmente fora removido o link - assim, não tenho como retornar ao local de origem, entretanto, o que me ficou e permanece de incentivo, é o fato das palavras e estímulo aos alunos, assim como algumas palavras-chave, as quais tem um significado marcante para este retorno, quais sejam: -  "encontrei-me" ... "é a minha cara " ...  "emoções" ... "leitura é emoção" ... "sensação" 

Esse, para mim, é o prêmio maior em se ditar um livro, ou mesmo um texto, como foi este, qual seja, ser lido, apreciado até reproduzido, recontado de formas vários.

Assim, passo a colocar as palavras da professora Jacqueline e, sem dúvida, essa releitura e alguns pontos colocados, trouxeram em mim um novo significado, uma sensação de pertencimento; de perceber que estamos irmanados em sensações emoções e encontros, com outras caras que poderiam ser a nossa. 

Esse pertencimento não tem preço, pois que é a leitura que vai além da imaginação, além do ponto de vista, é capaz de dar voz a outras vozes. A encontrar no texto algo que nos faça nos enxergar nas palavras. 

Assim, Jacqueline ficará para sempre referenciada em nossos encontros, ainda que seja apenas neste texto, o qual tive a intuição de escrever, colocar na galáxia internet e, sobretudo, ser encontrado pelo ENEM e por você minha motivadora de tantas linhas.      

 


"Olá!

Nas minhas idas ao mundo virtual da internet, encontrei-me com um texto que, como dizem meus alunos presenciais, é a minha cara.

Falo encontrei-me com o texto, e não, encontrei o texto, pois, para mim, tem conotações diferentes.

Para mim, foi um encontro, e não um achado. Encontro porque envolveu magia. Envolveu cumplicidade. Troca. Envolvimento. Parecia que já nos conhecíamos. Sim…o texto e eu…como uma cara metade.

Foi algo prazeroso. Como todo encontro…

Uso a palavra “encontro”, porque me dá este sentimento de prazer. Como acontece quando ouço a palavra “lua” e a palavra “estrela”. Não sei se com você acontece o mesmo, mas estas palavras são mágicas…como a palavra “amor”. Essas duas palavras sempre tiveram a força de remeter os amantes da vida a momentos mágicos…de leveza…de companhia ou solidão…dependerá da situação, não é mesmo? São palavras que nos remetem à imaginação…à fantasia.

Assim, quero compartilhar com você este encontro.

Gostaria de que você, após encontrar-se com este texto, escrevesse qual foi a sensação que teve após a leitura dele.

Pode ser verdadeiro (a)!

Escreva apenas o que vier à sua mente…pois é o que sai da alma. O que importa aqui são as emoções…E leitura é emoção. Independente do tipo de emoção despertada em nós, não é verdade?

Pois bem! Vamos à leitura do texto ” O ato de ler”

Um abraço carinhoso,

Profa. Jacqueline Andrade



HÁBITOS DIÁRIOS

texto de Inajá Martins de Almeida 

por meio do estudo 7 Hábitos Diários ...


Criar hábitos há que se ter constância, perseverança,  um passo de cada vez.  

O estudo nos mostra a importância de se ter em mente as tarefas para o dia seguinte. Uma agenda é a forma mais coerente para se ter sobre a mesa de trabalho. Com ela, temos o histórico dos passos para cada dia: estudo, afazeres, médicos, e tudo o que for necessário para que as tarefas sejam desenvolvidas de forma produtiva. Com a agenda podemos visualizar cada passo a ser executado, horários, objetivos, metas. 

Jamais devemos nos esquecer dos exercícios físicos - academia, pilates, caminhada, enfim, o que possa proporcionar bem estar para enfrentar a jornada de trabalho, em casa, no escritório. 

Outro tópico importante, jamais se esquecer de agradecer, ao levantar, ao se deitar, durante os intervalos, mesmo entre as tarefas. O agradecer nos coloca em sintonia com nosso mais profundo eu. Com nosso Criador. Dessa forma nossa jornada será mais suave, mais prazerosa. 

Enfim, o cronograma nos mostra alguns passos interessantes que podemos aplicar em nosso dia, para alcançarmos objetivos de maneira mais produtiva e clara.

Ademais, jamais podemos nos esquecer de que diariamente temos de agregar novo conhecimento em nossos hábitos, ou seja, reservar espaço para leitura, e tudo o que possa ser adquirido para nosso desenvolvimento. mental, profissional e espiritual.

De minha parte gosto de exercitar a escrita, tanto em meus cadernos de anotações, os quais os tenho muito no decorrer desses últimos anos, mais especificamente desde 2010, quando na manutenção de blogs, os quais foram criados a partir de 2007.

Também o computador me serve de celeiro para artigos, confecção de textos, assim como o disseminar assuntos através da internet. Esse veículo nos é muito favorável, tanto para adquirirmos conhecimento quanto para a transmissão dos nossos.

Portanto, hoje, não se justifica mais a falta de aprendizagem, pois que ela pode nos vir de todos os lados, principalmente por meio da galáxia internet. 

Assim, vamos nos exercitar e gerar e gerir hábitos salutares para nosso desenvolver diário. Para isso, basta apenas começar. A dica está dada. Mãos a obra. 



clique sobre a foto para visualizá-la

https://www.youtube.com/watch?v=zW6Mfb6-S5Q



segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

SERIAM AS HORAS INCERTAS?

A vida é feita de encontros.

Nesta tarde fora o poema que me requereu sua leitura, sua postagem, para permanecer nestas páginas.

Éramos dois, num tempo em que registramos pouco mais de treze anos, entre o encontro através da internet em maio de 2005, a chegada em outubro de 2007, numa convivência que nos acrescentou anos de experiência, e o desenlace em setembro de 2018 . 

A tristeza de algumas partidas, quantas; a alegria da chegada. 

O tempo requer de nós, tantas vezes, a fortaleza do entendimento. 

A certeza da incerteza na solidão. 

Assim é que estou aqui, neste primeiro dia do ano de 2024, a recompor meus pedaços, meus retalhos e a imaginar a conta que o tempo irá me proporcionar.  


E, se as horas me forem incertas
se os vazios cobrarem por preenchimentos
sem dúvidas revolverei o passado
as fotos, as mensagens deixadas
reconsiderarei as palavras
e as tecerei com brilhos de momentos
risos, lágrimas de saudade. 

Assim é que o propósito do ato de ler
sempre encontrará razão
para frisar o que a leitura pode alcançar
e, nestas linhas do tempo
o tempo gera propósito
na vida que pulsa em cada instante
quando se tem um propósito 
permanente em perpetuar a existência.

Esta é a razão maior de se ler
através das entrelinhas 
das memórias deixadas pelo caminho.



QUEM ME ROUBOU DE MIM - Fábio de Melo

Realmente a vida tem nos ensinado, e muito.

É Fábio de Melo que nos inspira e nos faz transpirar em texto, em captura de foto e montagem, para não se perder a si mesmo.

O encontro, neste primeiro dia de 2024, me faz rever minha própria condição, enquanto ser humano.

Pois que, estou a me renovar constantemente. A requerer a reconstrução de um passado, num presente que, neste agora, me é um presente.  

Feliz encontro, ou até quem sabe, reencontro.