segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

SERIAM AS HORAS INCERTAS?

A vida é feita de encontros.

Nesta tarde fora o poema que me requereu sua leitura, sua postagem, para permanecer nestas páginas.

Éramos dois, num tempo em que registramos pouco mais de treze anos, entre o encontro através da internet em maio de 2005, a chegada em outubro de 2007, numa convivência que nos acrescentou anos de experiência, e o desenlace em setembro de 2018 . 

A tristeza de algumas partidas, quantas; a alegria da chegada. 

O tempo requer de nós, tantas vezes, a fortaleza do entendimento. 

A certeza da incerteza na solidão. 

Assim é que estou aqui, neste primeiro dia do ano de 2024, a recompor meus pedaços, meus retalhos e a imaginar a conta que o tempo irá me proporcionar.  


E, se as horas me forem incertas
se os vazios cobrarem por preenchimentos
sem dúvidas revolverei o passado
as fotos, as mensagens deixadas
reconsiderarei as palavras
e as tecerei com brilhos de momentos
risos, lágrimas de saudade. 

Assim é que o propósito do ato de ler
sempre encontrará razão
para frisar o que a leitura pode alcançar
e, nestas linhas do tempo
o tempo gera propósito
na vida que pulsa em cada instante
quando se tem um propósito 
permanente em perpetuar a existência.

Esta é a razão maior de se ler
através das entrelinhas 
das memórias deixadas pelo caminho.



QUEM ME ROUBOU DE MIM - Fábio de Melo

Realmente a vida tem nos ensinado, e muito.

É Fábio de Melo que nos inspira e nos faz transpirar em texto, em captura de foto e montagem, para não se perder a si mesmo.

O encontro, neste primeiro dia de 2024, me faz rever minha própria condição, enquanto ser humano.

Pois que, estou a me renovar constantemente. A requerer a reconstrução de um passado, num presente que, neste agora, me é um presente.  

Feliz encontro, ou até quem sabe, reencontro.